quinta-feira, 19 de maio de 2011

Programa vai dar habitação para 10 mil

Dez mil novas moradias em cinco anos em São Bernardo. Essa é uma das previsões iniciais da Prefeitura, que junto com a Secretaria de Habitação lançou ontem à noite o PLHIS (Plano Local de Habitação de Interesse Social), no campus Rudge Ramos da Umesp (Universidade Metodista de São Paulo).
O projeto tem por objetivo estruturar ações de políticas habitacionais até o ano de 2025, com investimento estimado de pelo menos R$ 1 bilhão até 2013. O montante chega a R$ 4,2 bilhões, se considerado o tempo total de execução do PLHIS, que foi discutido com representantes da sociedade civil durante seis meses em fóruns e seminários.
O recurso, que será de responsabilidade partilhada entre município, Estado e governo federal, será aplicado, entre outras frentes, na construção de moradias, remoção de famílias de área de risco, regularização fundiária, urbanização e melhoria das unidades habitacionais já existentes. Hoje, um terço da população de São Bernardo reside em área de risco.
"O desafio é pensar na cidade a longo prazo. É um programa voltado às famílias de baixa renda. Temos consciência de que precisamos solucionar o problema habitacional de São Bernardo", declarou o prefeito Luiz Marinho (PT).
Um dos itens do plano prevê que, a partir de 2012, seja destinado 2,5% da verba do Orçamento municipal para a Habitação, com objetivo de zerar o deficit habitacional da cidade dentro do período proposto. De acordo com o plano, 38.017 unidades precisam ser construídas e outras 69.624 necessitam de alguma intervenção, como drenagem, pavimentação, ou outras melhorias de responsabilidade de outras Pastas.
A secretária de Habitação, Tássia Regino, ressaltou que o plano não simboliza mudanças imediatas. "Representa uma mudança fundamental para a população, mas não é uma varinha mágica. É um caminho a ser seguido nos próximos anos. Ele precisa ser dinâmico, como é a realidade da nossa cidade."
O prefeito Marinho aproveitou a presença da população no lançamento do programa para pedir a colaboração com o bom andamento do plano, alegando que há "oportunismo" em algumas situações de repasse ilegal do imóvel custeado pelo poder público.
HISTÓRICO
Desde o início do mandato de Marinho, em 2009, já foram entregues 424 unidades habitacionais: na Vila Esperança e nos conjuntos Três Marias e Silvina/Oleoduto. Outras 3.000 moradias estão em obras.
Já estão projetadas pelo município, porém ainda não começaram ser construídas, mais 10.283 moradias, além das 518 que serão financiadas pela CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano).


fonte: Diário do Grande ABC

Diadema na mira da construção civil

De patinho feio a grande atração da construção civil. O município de Diadema está hoje na mira das principais empresas do setor, que enxergam na cidade uma das maiores demandas do Grande ABC para moradia - principalmente para a nova classe média, a C - e com capacidade de expansão que supera outros municípios da região.
Segundo especialistas, a cidade passou muito tempo tendo seu potencial subavaliado, o que fez com que focasse apenas no crescimento industrial e deixasse de lado a construção de apartamentos. No entanto, a chegada de verbas federais como o da Minha Casa, Minha Vida, que no fim do ano estendeu os recursos para financiamentos de até R$ 170 mil, colocaram Diadema no centro do interesse das grandes incorporadoras.
"No ano passado, lançamos empreendimentos de 655 unidades, com apartamentos de R$ 160 mil e vendemos tudo, em tempo recorde. Diadema ficou esquecida enquanto outras cidades deslanchavam, por isso, hoje se destaca. Já compramos outro terreno na cidade, que se enquadra no programa Minha Casa, Minha Vida e atende o principal público daqui: moradores que buscam imóveis de até R$ 130 mil", diz o diretor de negócios de uma grande incorporadora que aportou na cidade, André Kovari.
A Caixa Econômica Federal atesta que Diadema recebeu cerca de R$ 190 milhões para concluir obras com subsídio do governo Federal só no ano passado. Atualmente, 10% das unidades do programa já estão em fase de contratação, no entanto, a entrega das obras neste ano deve acelerar ainda mais o segmento imobiliário.
"Temos 2.700 unidades, mas a maioria está em situação mais analítica, ainda em fase de construção. O valor médio de apartamentos na cidade é de R$ 97.200", explica o gerente regional de construção civil da Caixa, José Antônio de Oliveira.
Outro ponto fundamental para a expansão do segmento em Diadema foi a revisão do plano diretor - que remapeou áreas e redividiu loteamentos, ampliando o número de áreas destinadas à moradia.
"A Prefeitura decidiu renomear varias aéreas para uso residencial de interesse social. Hoje, atuamos para poder implementar investimentos nesses locais. Temos projetos com alvarás permitidos, e, inclusive, fazemos gestão com a Caixa para viabilizar mais rápido esses investimentos. Apesar dos nossos esforços, o custo dos terrenos é o que mais complica para conseguirmos garantir empreendimentos populares. Ainda levaremos tempo para equalizar isso. Mas hoje, temos 1.200 unidades em avaliação para pessoas com renda até três salários-mínimos", aponta o secretário de Habitação da cidade, Márcio Vale.
Apesar da luta para bater o preço das áreas com o preço final do produto, o deficit habitacional da cidade - cerca de 9.500 moradias -, faz com que a administração trabalhe duro para resolver a equação o mais rápido possível.
"Dessa demanda, 4.000 são prioritárias, ou seja, famílias vivendo em condições de risco. Hoje, com o avanço da renda, varias dessas famílias passaram a ser candidatas a compra de imóveis e isso gera uma demanda importante. Temos cerca de 7.000 moradias em fase de avaliação junto a Caixa e a Prefeitura. Nosso objetivo é viabilizar todos neste ano", conclui Vale.
Capacidade industrial também segue aquecida
A proximidade com a Capital também deixa Diadema na rota de interesse das indústrias e empresas. Com logística invejável pela facilidade as grandes vias de acesso, como as rodovias Anchieta e Imigrantes, além do Rodoanel Mário Covas, a cidade possui amplos terrenos que permitem a instalação de galpões para receber as cargas e abastecer os caminhões.
"Esses tipos de empreendimentos não existem mais na Capital, no entanto, Diadema tem se destacado entre outras cidades da região metropolitana porque tem fácil escoamento até o Porto de Santos e o aeroporto, por exemplo", conta o presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci.
Os preços médios da locação desses locais custam até 10% menos do que na Capital, o que aumenta o interesse das indústrias. Empreendimento lançado em janeiro teve as vagas esgotadas em poucos dias. "O preço da locação está entre R$ 20 e R$ 25 o metro quadrado", completa o empresário.

fonte: Diário do Grande ABC

Alckmin vem a Sto.André para pacote de obras

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, estará amanhã no Grande ABC, mais precisamente na Prefeitura de Santo André, onde autoriza pacote de obras de urbanização e construção de moradias populares no Jardim Santo André, região da periferia com áreas de preservação permanente e de elevados riscos de deslizamentos.
A liberação só ocorre porque em abril foi celebrado o Termo de Ajustamento de Conduta exigido pelo Ministério Público. Aliás, o documento está para homologação no Conselho Superior do órgão.
Nem Prefeitura nem Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano confirmaram ontem o número de apartamentos que serão construídos no local, nessa etapa, pelo governo do Estado. Porém, em reportagem do Diário do dia 5 de fevereiro, Silvio Torres, que acumula os cargos de secretário estadual de Habitação e presidente da CDHU, informou a construção de 2.000 unidades destinadas para as famílias removidas das áreas de maior periculosidade da região. O acordo previa R$ 300 milhões para as obras.
A vinda do governador está prevista para o período da manhã, mas até ontem à tarde o horário não havia sido fechado, segundo a assessoria de imprensa da Casa Civil.
O promotor de Habitação e Urbanismo de Santo André, Fábio Henrique Franchi, confirmou a celebração do TAC. "Desde 2005, o papel do MP foi colocar município e Estado para conversarem. O que não dava era permanecer aquela situação de ocupação irregular e desordenada em áreas de proteção permanente e de alto risco de vida às pessoas", afirmou. O descumprimento, porém, implicará em multa.
O projeto de urbanização total do Jardim Santo André, que possui 150 hectares, beneficiará em torno de 40 mil moradores - cerca de 9.000 famílias. Obras de contenção, por exemplo, já ocorrem na área, segundo a CDHU.
Em nota, a Prefeitura informou que a vinda de Alckmin é "referente a assinatura de um TAC, com pacote geral de urbanização e molhorias no Jardim Santo André".

fonte: Diário do Grande ABC

Imagens das favelas do ABC Paulista





Links para poder saber mais um pouco sobre o assunto.

http://www.moradiaecidadania.org.br/


http://www.metodista.br/cidadania/numero-35/projetos-tentam-combater-a-falta-de-moradia-no-pais


http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/dht/br/rs/terra_trab/dh_moradia.html

A moradia.


A moradia tem como significado “residência” , construída pelo ser humano cuja a função é constituir uma moradia, para um individuo ou um conjunto, protegidos por fenômenos exteriores, ou seja, tendo como objetivo mora, este objeto chama-se moradia.
No Brasil existem muitas pessoas sem ter uma moradia, onde é uma questão básica para que o ser humano garanta sua cidadania. Nessas situações por falta de renda as pessoas acabam ocupando áreas insalubres e de risco, exigindo assim que o estado tome providências com urgência.
De acordo com os tratados internacionais de direitos humanos o Brasil já está entre os países que reconhecem o direito que todas as pessoas tem um nível de vida adequado para si próprio e para sua família, inclusive o direito de moradia adequada.